Em Setembro deste ano, uma pessoa morreu e outras oito foram hospitalizadas em França devido a botulismo, uma infecção bacteriana rara que paralisa os nervos. A doença não é contagiosa, mas é causada pela ingestão de alimentos contaminados. Todas as vítimas comiam sardinha em lata no mesmo restaurante.O botulismo também afetou outras populações ao redor do mundo, incluindo o Brasil. Embora não seja uma epidemia ou um surto global, notícias como essa preocupam a todos porque envolvem algo tão incomum no dia a dia, que é a alimentação.
O que é botulismo A bactéria que causa o botulismo pode ser encontrada no solo, na água não tratada e nas plantas. Seu perigo, porém, vem com a proteção, pois prolifera em ambientes com baixo teor de oxigênio. Nestes casos, os microrganismos liberam esporos, que são tóxicos se ingeridos.
Devido a esta forma de crescimento bacteriano, é necessário cuidado ao consumir alimentos conservados. Embalagens de palmito, salsichas e picles são exemplos de locais onde a bactéria tem maior probabilidade de ser encontrada.
Do lado do consumidor, é importante escolher produtos de qualidade para evitar riscos. O vidro protegido deve conter informações adicionais, identificando país de origem, lista de ingredientes, tabela de nutrientes, prazo de validade, instruções de uso e número do lote. Comprar de marcas reconhecidas também é um esforço para garantir maior segurança. Isso porque as empresas mais populares são aquelas que estão há muito tempo no mercado e estão em conformidade com as regulamentações vigentes.
Outra consideração importante é a aparência da embalagem. Se o alimento estiver em uma jarra fofa, em vidro embaçado ou em uma cor diferente, provavelmente está contaminado.
Além disso, comer alimentos conservados em locais desconhecidos requer cautela. Isso ocorre porque o armazenamento inadequado também pode levar ao vazamento de toxinas.
Para quem quer fazer conservas caseiras, carnes ou vegetais, é preciso fervê-los por 15 minutos antes de comer. A toxicidade aumenta a 3ºC, por isso é necessário cozinhar adequadamente os alimentos para evitar danos.
Caso a pessoa coma alguma coisa e sinta dor de cabeça, enjoo, tontura, vontade de desmaiar ou outros sintomas estranhos, é necessário procurar atendimento médico o mais rápido possível. Embora esta doença seja perigosa, se tratada adequadamente, pode ser curada e não deixa quaisquer efeitos.
Segundo o Ministério da Saúde, o período de incubação, ou seja, o tempo entre a ingestão e o aparecimento dos sintomas, pode ser de 2 a 10 dias, mas em média as pessoas apresentam sintomas de 12 a 36 horas, quanto mais, mais próximo do casamento.
Como as empresas evitam o botulismo Por outras palavras, as empresas também devem tomar precauções para evitar a propagação do botulismo nos seus produtos. A realização de uma análise química durante o processo é necessária e envolve, por exemplo, uma aproximação, que pode calcular a concentração de uma substância em solução.
Atualmente, esse tipo de autenticação é feita de forma automática, com equipamentos dedicados, tornando o processo mais seguro e eficiente. Esta titulação também pode ser usada para determinar se um alimento contém mais sal ou açúcar do que o esperado. Dessa forma, os fabricantes podem fabricar os produtos de pré-venda necessários.
Para quem trabalha do outro lado, ou seja, produzindo pratos para o consumidor, a preocupação deveria ser a mesma com o público. Ou seja, compre apenas de marcas que você conhece, não use alimentos com aparência diferente ou que estejam em latas entupidas, guardados no forno antes de começar a prepará-los e assim por diante.
Por ser uma doença grave e que não pode ser totalmente evitada, por não existir vacina, por exemplo, o botulismo exige cuidados de todos. É necessário que os consumidores e os fabricantes de alimentos estejam atentos para que essas bactérias não afirmem isso. Se ocorrer contaminação, entretanto, o paciente deve procurar ajuda médica o mais rápido possível para minimizar o risco.