Diante de um adversário em apuros, o Brasil começou mal o jogo, sofrendo um gol a gol logo no primeiro minuto. O jogo é desenhado com dificuldade na criação e organização de táticas, características do time mais recente. Embora tenha saído com vitória, o desempenho nas quatro linhas indicou claramente a necessidade de uma mudança urgente.
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Outra coisa difícil é a chave que falta. A Seleção teve uma séria lista de cortes por lesões antes desta data Fifa. Jogadores como Alisson, Éder Militão, Bremer, Guilherme Arana e Vinícius Júnior, todos convocados anteriormente, foram obrigados a deixar o time. Essa derrota foi muito pesada e Dorival Júnior teve que encontrar outro caminho em um time que ainda não havia se reequilibrado.
Atitude de marca e reviravolta do Botafogo Desde o início, o Brasil se viu em uma situação tumultuada. Aos 60 minutos, Eduardo Vargas, atacante chileno e jogador do Atlético-MG, aproveitou uma folga na defesa brasileira para abrir o placar. O zagueiro Danilo errou na marcação, permitindo que Vargas subisse e cabeceasse livre para bater Ederson, que não conseguiu se defender do gol. Este ataque precoce expôs as fragilidades defensivas que tinham ficado evidentes no jogo anterior.
A resposta do Brasil demorou, mas veio no primeiro tempo. Por falta de criatividade, o time só começou a ameaçar aos 27 minutos, quando cruzamento de Abner quase foi acertado pelo zagueiro chileno Maripán. Foi um sinal de que a equipe estava acordando. Pouco depois, Savinho recebeu bom passe de Danilo pela direita e cruzou para Igor Jesus, então titular da Seleção, empatar de cabeça, marcando o primeiro gol com a camisa do Canarinho.
Mudança de Dorival e defesa do gol no final No segundo tempo, Dorival Júnior optou por uma mudança no meio, colocando André e Lucas Paquetá no lugar de Bruno Guimarães e Gerson. Porém, as mudanças não afetaram o desempenho da equipe. O Brasil continuou lutando para controlar o jogo e oferecer chances claras de vitória. A posse de bola foi em grande parte estéril, com apenas alguns momentos perigosos para o Chile.
Foi nos acréscimos do segundo tempo que a Seleção conseguiu fazer o gol da vitória. Luiz Henrique, que havia substituído Savinho, aproveitou a má posição da defesa chilena e chutou por cima da trave para fazer o segundo gol do Brasil. A mudança, mais fruto da sorte do que de um plano de jogo claro, garantiu o sucesso e trouxe conforto ao time, que não conseguiu se firmar.
Desempenho fraco impulsiona Dorival Apesar do sucesso, o desempenho do Brasil tem sido criticado. A Seleção teve menos de cinco chutes a gol durante todo o jogo, e os chilenos, mesmo nas Eliminatórias, não sofreram muita pressão. Chegaram as críticas ao futebol brasileiro, os especialistas apontam falta de criatividade e coordenação tática. A sensação é que o Brasil foi poupado de mais um desfecho ruim graças a duas temporadas de sabedoria individual.
Dorival Júnior, que já estava pressionado após a derrota para o Paraguai, conseguiu respirar com os resultados, mas as expectativas do time continuam. O treinador admitiu que a equipa ainda está longe de ter o melhor futebol, sabendo que são necessárias mudanças para o próximo combate. Lesões em jogadores importantes complicam ainda mais a situação, obrigando o treinador a realizar pesquisas que ainda não tiveram o impacto esperado.
Os próximos desafios nas Eliminatórias A vitória deixou o Brasil em quarto lugar nas Eliminatórias, com 13 pontos, ainda atrás da líder Argentina, que tem 19. O próximo desafio será contra o Peru, na terça-feira (15), no Estádio Mané Garrincha, em Brasília. A expectativa é que a equipe consiga um desempenho impressionante diante de sua torcida, tirando quaisquer dúvidas sobre sua capacidade de garantir a passagem para a Copa do Mundo. O Chile ainda está em situação difícil, enfrentará a Colômbia no mesmo dia, em Barranquilla.