Desta forma, foi elaborado o balanço final do evento, realizado em Baku (Azerbaijão). As finanças são um dos aspectos mais importantes da COP29.
O dinheiro é uma das maiores preocupações das nações em desenvolvimento (Foto: Matt Gush/Shutterstock) Os países em desenvolvimento pediram um ativo na casa dos trilhões de dólares, mas as nações ricas chegaram a um acordo para cerca de US$ 300 bilhões (R$ 1,74 trilhão, em troca direta) todos os anos. . Embora inferiores ao esperado, os números são superiores aos divulgados nesta sexta-feira (22) (US$ 250 bilhões – 1,45 trilhão) e continuam agradando às nações emergentes.
Os textos financeiros da COP29 foram adiados para o dia em que a COP29 deveria terminar, nesta sexta-feira (22), mas foram prorrogados por divergências; Negociadores de quase 200 países participantes lutam para alcançar um objectivo comum no financiamento necessário para combater as alterações climáticas; Segundo o g1, durante a reunião os ânimos explodiram, com representantes de países pequenos e em desenvolvimento o abandonando em protesto; “Sentimos que não fomos ouvidos”, disse Cedric Schuster, representante de Samoa em nome da Associação dos Pequenos Estados (Aosis); E, de acordo com o The Guardian, a Arábia Saudita mudou diretamente a linguagem oficial da discussão para “encorajar as partes a considerar os métodos de mudança apropriados no desenvolvimento e implementação do NDC, do NAP e dos LT-LEDs”. Leia mais:
10 sites e aplicativos para verificar a previsão do tempo e as condições climáticas Como verificar a qualidade do ar no seu telefone Aquecimento global: O mundo está esquentando a um ritmo sem precedentes A Que outras questões foram resolvidas na conferência? Outras questões importantes da COP29 foram resolvidas, como o fim da implementação do Artigo 6, referente ao mercado global de carbono (leia sobre isso no final do artigo), que cumpriu seus primórdios. Pretende transferir recursos para países e empresas que emitem menos gases de efeito estufa (o Brasil avançou com um programa nacional no Senado).
Por sua vez, o Brasil apresentou uma nova Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC), visando reduzir o aquecimento global para 1,5 °C. O governo está empenhado em reduzir as emissões de gases com efeito de estufa entre 59% e 67% até 2035, os mesmos níveis de 2005.
Números oficiais do Brasil mostram que essa redução equivale a atingir entre 850 milhões e 1,05 bilhão de toneladas de CO₂ equivalente. Mas algumas Organizações Não Governamentais (ONG) criticaram o projecto, porque acreditam que poderia ser mais do interesse do país.
O secretário executivo do Observatório do Clima, Márcio Astrini, disse que a NDC brasileira apresenta limites de emissão entre 792 milhões e 984 milhões de toneladas de CO₂ equivalentes.
Astrini disse ao Metrópoles: "[os números] não correspondem à contribuição efetiva do Brasil para limitar o aquecimento global a 1,5 °C. Eles não correspondem às promessas feitas pelo governo e à promessa do Presidente da República de acabar com o desmatamento no país.
E o mercado de carbono? O mercado global de carbono é estabelecido da seguinte forma: plantando árvores e construindo parques eólicos em países pequenos, são criados créditos de carbono.
Esses países recebem um crédito por cada tonelada métrica de emissões reduzidas ou removidas da atmosfera terrestre. Outros países e organizações podem adquirir empréstimos para atingir objetivos semelhantes.
O mercado de carbono é um dos pilares do Acordo de Paris (Foto: SuPatMaN/Shutterstock) E a COP30? A COP30 terá um “sabor” especial, pois será realizada no Brasil, em Belém (PA). As difíceis negociações que a COP29 não conseguiu concretizar devem ser transferidas. Saiba mais aqui.